Meu irmão está me visitando. Chegou ontem. E só entende o valor dessa chegada quem mora ou morou longe da família por um tempo. No meu caso já faz quase quatro anos. Eu vou bastante ao Brasil. Minha família vem muito pra cá. Mas cada visita minha ou deles tem um sabor especial.

Valor de uma visita

É tanta coisa pra mostrar, pra contar, que o tempo que passamos juntos nunca é suficiente. Se a visita dura dez dias, precisávamos de vinte para colocar tudo em dia. Se dura vinte, queríamos um mês. E por aí vai. E o valor desses dias juntos é imensurável!

É quando a gente finge que a distância do dia-a-dia não existe. Quando abrimos o coração uns para os outros. Quando recebemos e damos colo. Ah, e como a gente precisa de colo quando moramos fora do nosso país, nossa…não sei nem explicar!

Claro que o facetime e o skype ajudam normalmente. Mas nada substitui um abraço. Um beijo. A presença física. Nada substitui um papo olho no olho. Um desabafo depois do jantar. Um brinde pessoalmente. O valor dessas coisas sobe muito quando elas se tornam raras.

Por isso, nos próximos dias, vou me permitir curtir a presença do meu irmão. Sendo assim pretendo deixar um pouco o trabalho e as redes sociais de lado. Planejo me dedicar a passear e bater papo com ele sem pressa. Quero deixar de lado o relógio e o calendário –  que nos força a aproveitar a vida apenas dois dias na semana.

Serão poucos dias juntos. Menos de uma semana. O que significa que temos que aproveitar cada minuto. Voltaremos a nos encontrar em novembro, quando vou ao Brasil para um trabalho, é verdade. Mas recebê-lo em casa depois dessa visita só ano que vem. E vou me esforçar ao máximo para ser a melhor anfitriã possível!