Desde que nos mudamos de país não precisei de pediatra para as meninas (graças a Deus). A única vez que  tomamos um susto foi quando a Nina sofreu um acidente de bicicleta, mas foi atendida na emergência, no pronto-socorro mesmo. Pois semana passada fomos oficialmente fazer a primeira consulta médica nos EUA. Rotina, nada demais, com uma médica americana. E adoramos!!

Digo “adoramos” porque foi a família toda na consulta (somos desses!!!). Marcamos no único horário disponível no dia que queríamos (8 horas da manhã) e lá fomos os quatro. A consulta foi um pouco diferente e bem mais rápida do que a gente estava acostumado no Brasil, é verdade, mas achamos ótima mesmo assim. Uma enfermeira pesou, tirou pressão e mediu as meninas. A médica chegou minutos depois na sala e fez outros exames gerais e algumas perguntas sobre alimentação, alergias, etc.

Com a carteirinha de vacinas em ordem nenhuma das duas precisou levar picada (o que pra elas – e pra mim – foi um alívio) e fomos todos “começar o dia”. Eu voltei pro meu computador, Gui foi pro trabalho e as meninas foram para a escola (com um atestado médico por causa do atraso).

Confesso que eu estava um pouco apreensiva antes de ir na consulta porque muita gente tinha me dito que os médicos aqui eram secos, frios e todo o tipo de preconceito possível. Pois achei ótimo ter ido para ter a minha opinião. E ela é bem outra: elas são práticos sim, mas não são nem secos e nem frios. Pelo contrário. A médica que atendeu minhas filhas foi super fofa e querida com as duas e eu saí de lá bem feliz. Ah, sim, sobre a praticidade quem agradece sou eu, que não tive que desmarcar milhões de coisas e nem passar a tarde no consultório para uma consulta de rotina.

Pra melhorar, as meninas ainda cresceram 10 cm cada uma em um ano (tenho tudo anotadinho, por isso comparei dados). Além disso Nina engordou cinco quilos e Maitê quatro. Ou seja, além de termos sido super bem atendidos, ainda saímos de lá com ótimas notícias. Tem coisa melhor pra uma mãe?