Eu amo Natal. Amo a magia da data. Amo reunir família e amigos. Amo a festa, a bagunça, a alegria. E amo o Papai Noel. Mais do que isso: se depender de mim minha filhas vão acreditar nele pra sempre! Não vão ouvir nunca da minha boca que ele não existe. Porque acabar com uma crença tão linda, minha gente?

Amo o Papai Noel!

Reparem nessas carinhas e me digam se estou enganada. Quem aí teria coragem de contar pra elas que essa fofura de roupa vermelha e barba branquinha não mora no Pólo Norte e nem voa num trenó puxado por renas? Que não é ele quem faz os presentes com ajuda dos duendes e elfos? Que ganhar presente não tem a ver com comportamento, mas com dinheiro mesmo?

 

Podem me chamar de antiga. De boba. De criança. Podem me xingar a vontade. Nem ligo. E sei que não estou sozinha nessa. Minha melhor amiga tem dois filhos: 15 e 18 anos. E até hoje nunca confirmou pra eles que o Papai Noel não existe. Pelo contrário. Virou até uma piada familiar, porque ela pede pros dois fazerem cartas pro bom velhinho todos os anos. Eles riem e fazem uma lista, o que ajuda na hora da compra dos presentes.

Pois eu pretendo fazer a mesma coisa. Pretendo levar essa lenda pelo tempo que eu puder. Assim como pretendo que elas acreditem na Fada do Dente por muito tempo. No Coelhinho da Páscoa. E em tudo que torne a vida mais leve e divertida.

Elas vão crescer. Vão conhecer a realidade. Vão ver que o mundo, muitas vezes, não é legal. E vão ver isso com os próprios olhos e experiências. Enquanto isso faço minha parte mostrando que tem um outro lado da vida que é muito bacana sim. O lúdico é lindo. Quem dera o mundo fosse só essa parte.