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Melhores amigas: coisa de menina!

Existem as amigas. E existem as melhores amigas. São coisas totalmente diferentes. Ser amiga é fácil, mas conquistar o título de melhor amiga é para poucas! Amiga a gente tem um monte. Melhores amigas a gente tem uma, duas no máximo. Parece papo de menina…e é! Se você é homem, desculpa, mas não vai entender esse post.

Meninas tem um esquema diferente dos meninos. A gente pode se dar bem com a classe inteira, mas escolhemos uma pra saber de tudo. Uma pra ligar o dia todo. Uma pra desabafar, rir e chorar (ou duas, como eu disse). E é assim sempre, até a gente envelhecer!

O detalhe é que esse semana percebi que isso acontece de repente na nossa infância. A gente tem milhares de amigos até que um dia percebemos que aquela é mais legal e queremos fazer tudo só com ela. Essas pessoas passam a ser tão interessantes que até nossos pais perdem um pouco a graça!

Sou a favor das melhores amigas!

Não é uma reclamação, por favor. Acho ótimo que minhas filhas tenham melhores amigas e se divirtam com elas. Até porque eu também tenho as minhas aqui e no Brasil! Mas constatei essa semana um fato curioso! Percebi que as crianças (meninas) se dão conta disso de repente. Não mais que de repente.

Sei lá, mas parece que tem um instante durante a infância em que “cai a ficha”. E arrisco dizer (apenas baseado na minha experiência de mãe) que esse “click” co relação as melhores amigas acontece aos seis anos de idade. Até uns 5 anos a mãe e o pai são tudo na vida da criança. Mas com 6 as coisas mudam. Totalmente.

Na porta da escola Nina avista de longe uma das melhores amigas. Grita seu nome. A outra logo se aproxima. Sem se virar pra mim ela grita: “tchau”. Não quer nem saber do que eu estava falando. Que horas volto pra buscar. Não olha pra trás e nem me deixa terminar de dizer o que vamos fazer a noite ou no final de semana, que era o assunto quando a primeira melhor amiga surgiu no horizonte. Apenas diz tchau e some entre os outros alunos da escola. Ponto para as melhores amigas.

Melhores amigas ou mãe

Maitê, enquanto isso, do auge dos seus 5 anos, está de mãos dadas comigo. Ama os amigos, tem as melhores amigas,  mas eu ainda sou mais legal. Sou mais engraçada. Sou mais esperta e não causo nenhuma espécie de constrangimento! Fofo, mas sei que essa lua-de-mel vai durar pouco. E eu já estou com saudade ao ver Nina “me trocar” pelas melhores amigas.

Quer dizer que de amiga vou virar só mãe? Não vou ser tão bacana como antes? Minhas piadas não vão fazer rir tanto quanto as das melhores amigas? Acho que a resposta para todas essas perguntas é sim. E não tem o que fazer. Ou melhor, tem sim. Fazer com que elas saibam que mesmo que cada uma tenha sua melhor amiga nós teremos sempre umas as outras. E sim, seremos melhores amigas quando elas quiserem!

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