Agora que passou todo o stress do Irma decidi falar sobre a chegada de outros furacões. Um deles loirinho, magrinho e muito inteligente. O outro menorzinho, cabelinho escuro e de uma esperteza de dar inveja. Pois é com esses furacões que estou tendo que lidar no momento. Furacões Nina e Maitê!

Furacões…zinhos!

Sexta-feira foi o último dia de escola para elas antes da chegada da tempestade. Desde então as duas bagunçam tudo por onde passam, comem tudo o que vêem pela frente e exigem uma atenção enorme em meio a um texto que preciso enviar ou um projeto que preciso concluir. E ontem, quando as duas já estavam há 4 dias sem ter aulas recebi a ligação da escola avisando que elas ficariam em casa no mínimo até quinta-feira (muitas escolas ainda estão sem luz).

Claro que é uma delícia brincar com elas, ter mais tempo juntas, mas não posso mentir. A casa está de ponta-cabeça. Passo os dias entre o computador e armários que quase despencam de tanta bagunça. Máquinas lotadas de roupas (que elas não se cansam de trocar) ou apartando brigas homéricas.

Quando o sol se põe não sei quem está mais exausta…eu ou elas! Enfim, realidade de quem mora nos EUA e não tem babá nem empregada para ajudar e que, vira e mexe, tem que se virar nos 30 para dar conta de tudo.

A sorte é que aqui na minha casa somos um time e meu marido é um paizão. Amanhã tenho reuniões importantíssimas e ele vai fazer home office para garantir que esses furacões não vão derrubar a casa! Perdoem a brincadeira com algo tão sério, mas o potencial de destruição delas é imenso. Em poucas horas elas tem o poder de bagunçar casas inteiras!

Enfim, brincadeiras a parte, que pena que não é com esse tipo de furacão que temos que lidar normalmente aqui nos EUA. Esses só precisam de amor e atenção. Que bom seria se essas duas armas também fossem eficientes com relação a fenômenos como o Irma.