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Educação não viaja de avião

Não é a primeira vez que trato desse assunto aqui. Em outras ocasiões já comentei sobre pais que permitem que as crianças se comportem mal nas aeronaves. Mas, dessa vez , não quero falar dos pequenos…quero falar do ser humano, em geral. Aquele que deixa a educação em casa e vai para o aeroporto pegar o vôo, sabe? Isso, esse post é sobre esse tipo de gente mesmo!

Educação zero

Começo falando daqueles que ignoram o número do assento que está impresso no cartão de embarque. A pessoa entra no avião e, simplesmente, decide que vai se sentar ao lado da amiga, do marido, da tia. E pronto! Quem escolheu aquele assento quando comprou a passagem ou mesmo marcou com antecedência no check-in, que se lasque. Que entenda. Qual o problema?

O problema é que a pessoa escolheu aquele assento por algum motivo. E nada mais chato do que entrar no avião com o bilhete na mão e, ao se aproximar do seu assento, ver que tem outra pessoa sentada lá. O corredor pára, porque você tem que avisar ao comissário. Sua cara fica amarela, porque você tem que provar que sim, aquele lugar em que a pessoa está confortavelmente instalada é o seu. Pior: a pessoa fica te olhando como se você estivesse causando.

E não para por aí…

Quer mais? Tem aqueles que acham que tudo bem dois corpos ocuparem o mesmo lugar no espaço, mesmo se esses dois corpos nunca tiverem se visto. Sim, outro dia peguei um avião com um senhor que só faltou me abraçar quando dormiu. Sim, eu sei que o espaço é reduzido e que quem é maior sofre. Mas eu tenho direito de ocupar meu assento sozinha. Sim ou não?

Pensa que acabou? Que nada. Tem ainda a mulher que quer conversar com a amiga que está do outro lado do corredor. O piadista que se acha mais engraçado que o Porchat e faz graça com a comissária. Tem o cara que tira o assento da posição vertical antes da hora. O que abre a janela quando é pra fechar (e vice-versa). O que vai no banheiro quando alertado para não tirar o cinto. O que pensa que avião é open bar. Enfim.

Triste ver que muitas pessoas deixam a educação em casa ao embarcarem num avião. Que incomodam sem constrangimento quem está passeando. Quem está trabalhando. Nessas horas a gente até esquece das crianças. Porque elas ainda não tem discernimento para saber que deveriam se comportar de outro jeito. Até porque, o exemplo vem (ou deveria vir) dos mais velhos. Não preciso dizer mais nada, né?

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