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Acidentes domésticos acontecem!

Não aguento mais o tribunal dos pais perfeitos. Dos pais que estão tão acima do bem e do mal. Dos pais que acham que nada nunca vai acontecer com seus filhos. Pois escute só: acidentes domésticos acontecem. Com todo mundo. Nas melhores famílias. Por isso são chamados de ACIDENTES, tá claro? Portanto, mais compaixão com outros que estão enfrentando algo do gênero. Mais amor. Menos julgamentos. Por favor.

Acidentes domésticos acontecem

O motivo desse post são os comentários do vídeo desesperador que compartilho acima (para que isso não aconteça com o filho de mais ninguém) e que foi o assunto do dia ontem. Nas imagens aparecem dois bebês de dois anos escalando uma cômoda que acaba despencando sobre um deles. Enquanto um irmão está preso debaixo do móvel o outro quebra a cabeça para salvá-lo, até que finalmente consegue, graças a Deus.

Os pais (na foto acima com a família completa) só souberam o que se passou porque as imagens de segurança do quarto registraram tudo. Eles decidiram postar o que houve no Facebook pra alertar outros pais. Mas o tiro saiu pela culatra. Os comentários no post foram os piores que já vi na vida. Coisas do tipo: “onde estavam os pais dessas crianças” foi o mais fofo deles. Teve gente que chegou a dizer que pais que largam crianças dessa idade sozinhas merecem esse tipo de coisa!!!! Quanta crueldade!

Pois bem. A questão é que acidentes como esse são mais comuns do que se imagina. Segundo o Jornal Extra, a institução Meghan’s Hope, criada por uma mãe que perdeu a filha de 3 anos num acidente assim, fez uma estatística que mostra que mais de 25.400 crianças são feridas a cada ano por queda de móveis, televisores ou eletrodomésticos. Para se ter uma ideia do perigo, o mesmo jornal disse na reportagem divulgada ontem que mês passado a fabricante de móveis Ikea pagou 50 milhões para os pais de três crianças que morreram depois que comodas caíram sobre elas! Ficou claro o risco? Ou será que todos os pais são relapsos, irresponsáveis, desligados e merecem ser castigados?

Antes de julgar, tente se colocar no lugar dos outros. Lembre daquela “arte” que você ou seu filho já fez e que poderia ter acabado mal também. E pense na dor das famílias que, embora tomem todos os cuidados para proteger seus pequenos, são surpreendidas por acidentes como esse. Se coloque no lugar dos outros antes de abrir a boca para julgar.

 

 

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