A distância aproxima! Acho que o amor faz isso acontecer!

Você não entendeu errado não. Sei que, a primeira vista, esse título parece contraditório e muita gente não vai nem terminar de ler o texto pensando que se trata de um besteirol…mas eu vou provar aqui, em poucas linhas, que sim, a distância aproxima.

Dia 29 vai completar 6 meses que minhas filhas, meu marido e eu nos mudamos de mala e cuia para os EUA. Achei que isso podia significar uma quebra nas relações ou, no mínimo, um distanciamento. Desde a nossa chegada, no entando, estou muito mais próxima de algumas pessoas que ficaram no Brasil, por mais maluco que isso soe.  Entre nós há 9 mil quilômetros e um fuso de três horas. E nem uma coisa nem outra nos impedem de papear  todos os dias, trocar mensagens por whatsapp e nos encontrar quando vou para o Brasil a trabalho.

Isso aconteceu com alguns amigos mas, principalmente, com meus pais e meu irmão. Como estão preocupados com nossa nova vida e cheios de saudade, eles estão muito mais presentes do que quando morávamos no Brasil (nós em São Paulo e eles em Valinhos). Nos falamos sempre e quando vou a São Paulo dedico pelo menos um dia para ficarmos juntos, fazermos um programa legal, olharmos um no olho do outro. É engraçado porque desde que eu casei acho que tivemos pouco tempo sozinhos, só nossa família. Depois que vieram as meninas então, conversar ficou mais complicado ainda!

Por isso mesmo quando estou em São Paulo sozinha tenho a impressão de que voltamos no tempo em que nós quatro morávamos juntos e éramos só nós. É muito gostoso! Morremos de rir das histórias um do outro, colocamos o papo em dia. Nossos encontros sempre terminam com eles me levando no aeroporto e, confesso, tento adiar ao máximo a hora da despedida. Dessa vez foi mais fácil. Meus pais vão passar o Natal em Orlando e chegam em 15 dias. Meu irmão não sabe se vem ainda e, se não vier, nosso próximo encontro vai ser no Carnaval. Até lá teremos outras milhares de coisas pra contar um pro outro e muita saudade pra matar!