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Orgulho também se ensina

Sábado tive mais uma experiência diferente aqui nos Estados Unidos. Minhas filhas fazem baliza e foram convidadas a participar de uma parada em homenagem ao Dia dos Veteranos de Guerra. Tudo muito fofo, muito animado. Mas a lição mais importante que eu tirei do evento é que orgulho também se ensina.

Orgulho, reconhecimento

No próprio desfile havia milhares de crianças de todas as idades. A ideia era homenagear  àqueles que lutaram pelo país. Quer deram a vida pelo amor a pátria. Mas, mais do que isso, o evento era uma maneira de ensinar os pequenos a importância daquelas pessoas. Que um dia decidiram deixar o conforto de suas casas e o colo de suas famílias para defender seu país. Muitas foram para trincheiras e correram risco de vida.

Não vou entrar em detalhes sobre as guerras em si porque não é essa a questão. Mas não há como negar que a maneira como esse país militarizado lida com essas pessoas é de dar orgulho. Já presenciei homenagens nos parques temáticos (arrepiantes), já soube de histórias incríveis. Mas nunca tinha sentido tão de perto esse carinho e nem essa vontade de retribuir o que eles fizeram de alguma maneira.

Saí de lá feliz por ter acompanhado uma atividade das minhas filhas. Por elas terem se apresentado direitinho. Mas, mais do que isso, saí com o coração preenchido. Acho que entre tantas coisas que estão em falta no mundo hoje – tais como empatia, tolerância, amor – uma das principais é a gratidão. Demonstrá-la então é mais raro ainda.

Pena. No sábado pude perceber, no olhar daqueles veteranos, o quanto um aplauso, um sorriso, um aceno são bem vindos. O quanto alimentam a alma. O poder de coisas simples como essas é imenso. Só não é maior do  que um “muito obrigado” dito com sinceridade.

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