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Juventude e morte

Me lembro perfeitamente de quando tinha 24 anos. Estava no auge da minha juventude. Fazia intercâmbio na Califórnia. Cheia de planos, tinha fome de viver. Energia pra dar e vender. Talvez por isso mesmo a notícia de que a modelo Nara Almeida faleceu essa madrugada tenha sido tão chocante pra mim, apesar de nunca termos sido apresentadas.

Um dia, não sei como, caí num post dela. Na imagem uma menina linda. E na legenda um diagnóstico pesado. Câncer. “Devia ser proibido uma menina dessa idade ter uma doença como essa”, pensei. Comecei a seguí-la para ver sua melhora. Passei a pensar muito nela, principalmente quando algo dava errado no meu dia. Me sentia péssima em reclamar da vida ao lembrar do que ela estava passando. Especialmente nesse último mês em que esteve na UTI.

Juventude e luta

Durante o todo o tempo em que acompanhei a duríssima batalha de Nara pela vida conheci uma menina forte, otimista, religiosa. Uma menina amada por sua família, amigos e, principalmente, pelo namorado. Uma menina que caía e levantava com a mesma rapidez, com a agilidade que só quem está no auge da juventude consegue.

Mas nada disso impediu que a doença vencesse. Nara partiu essa madrugada. A internet ficou cheia de posts sobre ela e foi lindo ver como desconhecidos do Brasil todo torciam mesmo que a distância, como eu. Rezavam para que ela se curasse. Infelizmente não deu. Ela finalmente descansou depois de quase um ano de luta.

Por isso, mesmo sabendo que a dor dos que estavam junto com ela na batalha deve ser imensa, tenho a certeza de que eles sabem que ela fez o máximo que pôde. Brigou pela vida. E deixou um legado de força, de fé, de esperança. Com ela nos lembramos de valorizar coisas simples e de não reclamar de problemas pequenos. Se temos saúde o resto é bobagem. Vá em paz, Nara!

 

 

 

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