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Filhos e a superexposição

Difícil resistir a tentação de postar uma foto dos nossos filhos no instagram, no facebook. Eu mesma adoro compartilhar momentos fofos ou divertidos das minhas pequenas e, quer saber? Não vejo nenhum problema (desde que alguns cuidados sejam tomados, óbvio – como não mostrar onde moro e nem a escola que frequentam). Mas é só uma super celebridade fazer isso para ir pro banco dos réus. O motivo seriam os filhos e a superexposição.

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Mas na verdade o problema é que o pessoal não chega num acordo. Se o famoso esconde o filho, como a cantora Sandy, fica todo mundo louco pra ver foto da criança, tem paparazzi que se mata para tentar pegar um frame que seja do coitado do menininho. As revistas fazem qualquer negócio por um registro mesmo que seja dele no banco de trás, meu desfocado, não importa.

Se a famosa mostra a criança, como a atriz Deborah Secco, o assunto são os filhos e a superexposição! Deborah se defende. “Não fiz a menor questão de esconder a minha filha. Quando você faz isso, a procura é maior. Quis mostrá-la logo para ninguém ficar correndo atrás dela. Prefiro ter o rosto da Maria Flor exposto do que ter alguém perturbando nosso dia a dia. Minha ideia é desgastar a imagem da Maria a ponto de ninguém querer mais publicar”, revelou a artista para o jornal “Extra”. Deu pra entender?

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O que eu, na minha humilde opinião, não entendo é o fato das pessoas quererem dar pitaco na vida dos outros. A Sandy não quer mostrar o filho? Ótimo, o filho é dela, a decisão é dela, o direito é dela. Deborah quer mostrar a filha (não importa o motivo, mas o dela é mais do que compreensível)? Ótimo também, não existe ser humano no mundo que possa interferir nessa decisão! E ponto final, gente! Qual o motivo da polêmica? Falta de assunto?

Sinceramente, há dias, venho pensando sobre esses bancos dos réus onde as pessoas colocam os outros – famosos ou anônimos. Penso sobre essa capa de perfeição com a qual cobrem seus defeitos, penso sobre o martelo com o qual proferem as sentenças: “esse está certo, aquele errado, já pra cadeia”. Será que é tão difícil aceitar que as pessoas são diferentes? Que não existe fórmula pronta de nada? Que não existe receita para ser feliz? Será que é difícil aceitar que o que funciona pra mim não funciona pra você, não importa sua profissão, gosto musical, raça, credo?

Vamos parar, pelo amor de Deus, de meter o bedelho na vida dos outros. De julgar o que não está em julgamento. De se preocupar com coisas que não nos dizem respeito. tenho certeza de que, se assim for, seremos todos muito mais felizes. E as explicações, dadas quando necessárias, terão muito mais valor.

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