Quando estou triste quero falar com minha família, quando estou feliz também. Quando conquisto algo ligo logo pra dividir, quando perco também. Quando recebo notícia boa são eles os primeiros a saber. Quando recebo notícia ruim também. Pode ser que eu esteja com o coração mole por morar fora, pode ser que esteja na TPM, pode ser que o primeiro dia depois do feriado produza uma melancolia e a necessidade de um colinho…mas a questão é que desde ontem tenho pensando em como a família é tudo nas nossas vidas.

Claro que os amigos são importantes. Claro que muitas vezes são eles que seguram a nossa onda e ajudam a enfrentar fases difíceis. Claro que muitas vezes são eles que enxugam as nossas lágrimas e emprestam o ombro mas, fala sério, o que seria da gente sem a família? E incluo nessa categoria tão especial a mãe, pai, irmão, irmã, marido, esposa, filhos. Incluo também os primos, os avós, os tios, sobrinhos. Incluo todo mundo que te conhece desde sempre. Todo mundo que está lá sempre. Todo mundo que já te viu ganhar e perder e nada mudou.

Talvez a distância tenha me ajudado a chegar a essa conclusão. Ficar longe faz a gente avaliar milhões de coisas e pesar outras tantas. Nessa balança maluca o que é verdadeiro tem um peso enorme e ocupa o lugar do que é mais leve, do que não é tão palpável, do que não faz tanto sentido. No nosso coração sobra pouco espaço para amizades superficiais, para trocas sem sentido. Nada disso importa mais. Quando estamos longe de casa nossa percepção do que é essencial pra seguir em frente muda.

Quando penso na minha família como um todo penso em gente que me ama apesar de tudo e acima de tudo. Em gente que sabe de onde eu venho e quem eu sou. De gente que me conhece profundamente.  Penso na base, no alicerce de tudo, no meu norte e no meu porto seguro. Quando eu penso nessas pessoas eu penso que família não é importante. Família é tudo!!