familia facebook pixel

Dia da Mulher é dia de conscientização

Dia da mulher é dia de festejar. Dia de comemorar a vontade. De ganhar flores do marido e dos colegas de trabalho. De se permitir um drink no almoço, no meio do expediente mesmo. De encontrar as amigas pra um happy hour. De festejar o privilégio de ser mulher. Mas também é um dia importante no que diz respeito as próximas gerações que vem aí. Eu explico. Você sabia que de acordo com o último Relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), a cada mil adolescentes brasileiras entre 15 e 19 anos, 68,4 ficaram grávidas e tiveram seus bebês?

Pois o índice está acima da média latino-americana, estimada em 65,5. No mundo, a média é de 46 nascimentos a cada mil. Em países como os Estados Unidos, o índice é de 22,3 nascimentos a cada 1 mil adolescentes de 15 a 19 anos.

O que significam esses números afinal? Significam que as meninas estão se relacionando sexualmente cada vez mais cedo. Mais do que isso. Significa que não estão se protegendo. Significa que estão perdidas. E não estou falando apenas do risco de engravidar não. Estou falando de doenças sexualmente transmissíveis seríssimas, como a AIDS. Essas meninas (sim, são meninas) não tem qualquer tipo de cuidado para evitar doenças que não tem cura e podem levar a morte.

Falta o que afinal de contas? Campanhas de conscientização? Conversa com os pais? Orientação nas escolas? Na minha opinião falta um pouco de tudo isso. E nada melhor do que o Dia da Mulher ser usado para gente falar do problema. As mulheres que vem aí precisam de ajuda. De papo. De orientação. De atenção. É isso. Talvez falte atenção dos pais, médicos, professores, governo.

Dia da Mulher

Quando se tem 15 anos achamos que sabemos de tudo e não sabemos de nada. Temos acesso a tudo mas poucas informações ocupam o lugar que deveriam no nosso cérebro. E assim, desinformadas e despreocupadas nossas meninas adoecem. E engravidam sem querer. Sem planejar. Sem poder. Não podemos aceitar essa realidade. Nossas mulheres do futuro precisam de ajuda! E eu, como mãe de duas, não posso me calar!

Deixar um comentário

Seu email não será divulgado.

x

Newsletter Familia Muda Tudo

Cadastre-se em nossa newsletter!