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Copa do Mundo torcendo a distância

Em 2002 ganhei o maior presente que um jornalista esportivo pode receber. Fui escalada para cobrir a Copa do Mundo da Coréia e do Japão pelo Sportv. Eu tinha 27 anos. E vi o Brasil ser campeão. Que privilégio, que honra, que sonho.

Em 2006 mais uma enorme oportunidade: já na Record fui escolhida como a única repórter mulher do canal a cobrir a Copa da Alemanha. Dessa vez o Brasil foi desclassificado e vi a Itália levantar a taça.

Copa do Mundo no Hospital

2010 chegou e eu já estava credenciada para a Copa da África do Sul pela Band quando recebi o resultado de um exame de sangue que mudou tudo: estava grávida da Nina. Ía ter que assistir aos jogos de casa mesmo. E, no caso do jogo Portugal e Brasil, tive que assistir mesmo da maternidade! Ela chegou as 15h, meia hora antes do jogo começar!

Em 2014 mais uma Copa e uma nova chance. A Band me escalou para cobrir Mundial do Mundo do Brasil, que foi incrível. Mais uma vez não terminou com a nossa seleção campeã, mas foi uma super experiência mesmo assim.

E eis que eu pisquei, 2018 chegou e eu estou morando nos EUA e trabalhando com outras coisas. Ou seja, mais uma vez vou ver o Mundial de casa. Vai ser interessante, já que na última Copa Nina tinha 4 anos e Maitê 2 e agora, com 7 (quase 8) e 6 anos elas estão bem mais interessadas na competição.

Mas uma parte de mim está saudosa. Uma parte de mim sente falta da agitação e da maluquice dessa cobertura. Das milhares de entradas ao vivo, das centenas de matérias. Da responsabilidade, da agenda doida. Das entrevistas exclusivas, das declarações bombásticas. Das coletivas de imprensa. Das risadas com os outros jornalistas nos treinos e jogos. Da sensação de dever cumprido quando tudo acaba. E é essa parte que vai torcer para que a seleção volte da Rússia com a sexta estrela! Boa sorte, Brasil!!!

 

10 Discussions on
“Copa do Mundo torcendo a distância”
  • Oi, Elisa! Obrigada pela visita ao meu blog! Sobre como se preparar para essa carreira eu sempre acho que a teoria é importante, os cursos (MBA, por exemplo) mas, o mais importante é a experiência que vc ganha no dia-a-dia. Por isso, se puder tentar um estágio na área num jornal, tv, rádio, o que for, é a melhor opção! Bjos e boa sorte!

  • Ei, Patrícia! Que bacana o seu site! Estou adorando poder conhecer um pouquinho da sua trajetória no Jornalismo em detalhes, principalmente no Jornalismo Esportivo. Obrigada por compartilhar 🙂
    Sempre gostei muito dessa área, apesar de ter me formado em Letras. Agora, já formada, tenho carregado um peso muito grande de não ter me graduado em Jornalismo, sinto que o tempo tá passando e estou ficando pra trás, aos 26 anos…
    Estou meio perdida e sem saber por onde começar… Pensei em fazer um MBA em Jornalismo Esportivo e ir vendo pra onde isso me leva, mas não faço ideia em como me envolver no meio do entretenimento. Envio currículos? Preciso de certificados? Outro diploma?
    Estou em busca de soluções para me dar um gás e seguir em frente na área, adoraria se pudesse me ajudar!
    Muito obrigada 🙂

  • Pati,
    Além de todo o dia a dia de quem mora aí…e mostrar a realidade….acho que tu tens que criar um espaço até na tua casa mesmo para fazer entrevistas com as personalidades que vão, afinal tu tens muitos amigos que com certeza absoluta participariam das entrevistas.

  • Fará falta na cobertura do evento……., acho que um canal seu seria excelente…
    Beijos
    Dani Ivanov

  • Ah sobre seu dia a dia aí… como é a vida fora do Brasil, a realidade! As coisas boas e ruins de estar fora. Oq vc já faz no blog mas pra gnt poder se sentir mais perto, rs

  • Saudade de vc na telinha!!! Faz um canal no YouTube pra gnt t ver. Bjos

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