Contagem regressiva para matar saudade e abraçar muito essa galerinha!

Faltam 7 dias. Uma semaninha só. E, nos intervalos do meu trabalho eu vou, finalmente, reencontrar alguns dos meus muitos amigos que deixei no Brasil há quatro meses! Sim, estou fazendo contagem regressiva pra matar saudade! Contagem regressiva para dar risada até doer a barriga, contagem regressiva para desabafar, contagem regressiva para festejar!

Não me entendam mal. Já tenho muita gente querida aqui nos Estados Unidos. Meu melhor amigo e a esposa moram a poucos metros de casa. Outros tantos conheci faz pouco tempo, mas já se mostraram amigos pra vida toda. Mesmo assim tem gente que faz falta, sabe? Tem aquela amiga que te mima, aquele amigo que te faz rir muito. Tem a que cozinha pra você. O que te arrasta pra festa. Tem alguns que nem eram tão amigos antes da mudança, mas que ajudaram tanto nesse processo (com mensagens de apoio e ligações inesperadas) que hoje são essenciais na minha vida.

Claro que, como toda mãe, viajo dividida. Metade do meu coração fica feliz por reencontrar todo mundo, por estar indo apresentar um evento super bacana e fechar futuros trabalhos (vem muita coisa boa por aí). Mas a outra metade fica triste por deixar a família aqui. Por se despedir do marido e, principalmente das filhas (que sempre choram e me fazem entrar no aeroporto com cara de enterro).

Acho que depois que a gente tem filhos nosso coração fica pra sempre assim, né? Difícil ele estar 100% feliz. Sempre tem uma “culpinha”, uma tristezinha, a gente sempre questiona. Acho que o que acontece é que a gente até continua sendo a mulher que éramos antes deles nascerem…mas com prioridades diferentes.  Na verdade a única prioridade passa a ser o filho (ou as filhas, no meu caso).

Enfim, o fato é que é bom, às vezes, sermos a prioridade na nossa própria vida. Às vezes é bom termos um tempo para sair sozinhas, para namorar o marido, para curtir com os amigos, pra fazer uma viagem de trabalho, como no meu caso. Faz bem pra gente e pras crianças. Não somos menos mães porque precisamos de um tempo. Apenas reconhecemos essa necessidade. E isso é super saudável, na minha opinião!