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Cadeira de rodas e as crianças

Nina tem uma amiga de classe que anda com a ajuda de uma cadeira de rodas. Ela nem sabe o que aconteceu com a amiga. Nem se interessa pelo motivo que faz a amiga precisar desse equipamento para se locomover. Ela simplesmente parece que não enxerga a cadeira de rodas. Juro. Parece loucura. Mas é como se ela nem visse o aparelho em questão. Não é o máximo???

Cadeira de rodas…e daí?

Eu explico. Dia desses cheguei para buscar minhas filhas na escola e as crianças estavam brincando, correndo. A amiga da Nina estava inserida, com a cadeira de rodas, como se não tivesse nenhuma limitação de movimento. As amigas estavam curtindo tê-la por perto, do jeito que deve ser (mas, infelizmente, nem sempre é).

“Nina, estava legal a brincadeira?”, puxei papo pra ver o que ela falava. “Estava uma delícia, mãe”, ela me respondeu. “Nina, aquela menina na cadeira de rodas está na sua classe?’, insisti. “Sim e a gente brinca muito”, disse ela, encerrando o papo. Genial essa minha filha. Não precisa falar mais nada mesmo. Ela tinha dito o que eu queria: que elas brincam como se a amiga não tivesse nenhuma deficiência e era isso que eu queria ouvir.

Na verdade ouvir isso da minha filha e vê-la brincar com essa amiga ou qualquer outra criança  é uma das minhas metas de vida. Quero criar indivíduos sem preconceitos, solidários, amorosos. Gente que ame sem barreira, sem frescura, sem condição. Gente que apenas ame. Apenas se divirta. Apenas viva.

Acho que o  mundo está precisando cada vez mais disso. De amor ao próximo. Não importa quem seja esse próximo. Não importa a cor da pele, o interesse sexual, o gosto musical. O que importa é se divertir com essa pessoa. Ajudar se ela precisar. Pedir ajuda se for necessário. Isso é o bacana da vida. O resto é bobagem.

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