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Cachorros no avião!

Entre as milhares de dúvidas que recebo sobre mudança de país muitas dizem respeito a cachorros no avião. Afinal quem me segue sabe que tenho uma maltês, de 17 anos, e tinha uma labrador, que faleceu mês passado, com 11 anos. Ou seja, eu trouxe cachorros no avião mudei pra Orlando há quatro anos.

Mas como funciona isso? Tem muita burocracia? É complicado? Como os animaizinhos ficam durante a viagem? E depois? Vamos lá!

Cachorros no avião!

Primeiro que cada país tem diferentes restrições relacionadas à segurança sanitária. Existem distintas regras sobre a documentação exigida no transporte de animais. Por isso eu recomendo que você entre em contato com a autoridade sanitária ou com o consulado do país que pretende visitar/morar.

Outra questão é que em cada avião viajam apenas alguns cachorros. Quando eu fui eram aceitos apenas três por aeronave. Ou seja, você tem que garantir com a companhia aérea que a cota não foi batida no trecho que pretende viajar!

Recomendo também que antes de comprar a passagem você se assegure que a empresa aceita seus cachorros. No meu caso cometi o erro de comprar as passagens antes e depois me dar conta disso. Resultado: mudamos para Orlando numa semana e elas ficaram com a nossa família no Brasil porque não eram aceitas pela companhia em questão.

A sorte é que na semana seguinte eu tinha que voltar para o Brasil a trabalho (tive sorte de ter um mestre de cerimônia agendado) e peguei as duas. Foram só sete dias separados!

Dica!

Enfim, a dica que eu dou é que você esteja o tempo todo em contato com a companhia aérea. A caixas de transporte, por exemplo, tem que estar de acordo com as regras da empresa (nos sites todas falam sobre o tamanho e o peso permitidos). Você vai precisar também estar com a carteira de vacinação dos cachorros em dia.

Poucos dias antes da viagem precisa pedir para o veterinário fazer um atestado de saúde. Com esse material é só providenciar o CZI (documento exigido no check-in). No meu caso, 4 anos atrás, tive que ir ao Ministério da Agricultura – eu fui dentro do aeroporto de Viracopos. Mas parece que isso mudou, por isso, se informe com a cia aérea.

Minha experiência

Na ocasião a Mauí, minha maltês, viajou comigo na cabine. Záira, por pesar 50 quilos, foi na carga, no mesmo vôo (tadinha!). Na minha mala de mão coloquei um tapete descartável, ração e água, tudo para que o voo fosse tranquilo. Na casinha da Záira ela também tinha tudo isso a disposição. Detalhe: nenhuma das duas foi sedada para a viagem, isso é proibido!

Enfim, a viagem foi tranquila. Mauí dormiu no meu pé 90% do tempo. Não me deu nada de trabalho. Entramos tranquilamente nos EUA, nem pediram os documentos. Záira chegou em outro terminal. E confesso que até chegar lá e ver nossa “filhona” bem passamos momentos de aflição…quem nunca ouviu histórias de cachorros que morrem de frio, que somem, que fogem? Que medo!

Enfim, trazer nossas filhas peludas nunca foi uma opção pra gente. Elas teriam que vir. São parte da família. Por isso, tudo que passamos para que elas mudassem de país com a gente valeu a pena!

 

 

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