Na minha adolescência os medos dos meus pais eram os tradicionais. Bebida. Amigos que fossem más influências. Drogas. Cigarros. Mas os pais dos adolescentes de hoje tem outros inimigos, tão perigoso quanto todos os que eu mencionei anteriormente. E o mais recente é um aplicativo de mensagens.

Aplicativo de mensagens perigoso

Estou me referindo especialmente ao “Jogo da Momo”. Depois do jogo da “Baleia Azul”, que fez diversas vítimas no ano passado, esse aplicativo de mensagens vem para causar tragédias. Com um perfil que usa uma imagem de uma escultura japonesa, a “Boneca Momo”, eles se aproximam das vítimas após o roubo de dados pessoais e propõe desafios que podem até levar à morte.

Parece coisa de filme. Mas o perigo é tão real que escolas e órgãos de segurança têm alertado os pais a estreitarem vínculos com seus filhos para que evitem esse nível de envolvimento nas redes. Especialistas escrevem sobre o app nas redes e colunas de veículos especializados. Tudo para evitar novas tragédias.

Que nós pais temos que ficar ligados no que os nossos filhos acessam na internet e nos celulares é fato. Que temos que evitar que a vida deles esteja restrita ao mundo virtual também. Mas confesso que, como mãe, fico tensa cada vez que descubro algo como esse tal Jogo da Momo. Porque nem nos meus piores pesadelos imaginei algo assim. E tenho certeza de que a maioria das mães também não.

Não adianta mais perguntar com quem seu filho vai sair e onde vai. Não adianta mais falar só sobre drogas, cigarros, bebida, companhias. O radar tem que estar 1000% mais ligado. A orientação tem que ser mais abrangente. Temos que estar atentos não apenas ao mundo real, mas ao virtual também.

Temos que temer pelo que ainda não foi inventado. Pelo que eles vão descobrir antes de nós. Torcendo para que a criação e o amor que damos impeçam que eles se envolvam com perigos como esse. Sim, pra mim, é só isso que pode vencer esses inimigos.