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Amamentar: eu amei!

Muitas mulheres falam apenas da dor. Do peito rachado. Das madrugadas insones. Muitas compartilham experiências negativas. Sofrimentos. Dificuldades. Mas amamentar, pra mim, foi muito mais do que isso. Teve dor no começo. Teve sono durante as madrugadas. Teve peito rachado e até mastite. Mas teve tanto prazer que eu nem ligo pra tudo isso de ruim.

Amamentar é muito bom!

Teve muito olho no olho. Muito sorrisinho. Uma intimidade que eu nunca tinha experimentado antes. Teve um chamego inesquecível. Uma vontade de que o tempo parasse. Um orgulho que só as mães entendem ao ver seus bebês crescendo graças ao seu leite.

Me lembro de amamentar e sinto saudade do peito encher e saber que era hora de dar de mamar. Sinto saudade de ver minhas pequenas satisfeitas por receber apenas aquele alimento que eu produzia. Sinto saudade de me sentir poderosa. Sim, era assim que eu me sentia: poderosa. Principalmente quando a pediatra me parabenizava por constatar o crescimento de altura e peso das crianças. Era como se eu fosse a responsável por tudo aquilo. E que delícia sentir isso!

Quando decidi que não teria mais o terceiro filho fiquei com vontade de chorar por dois motivos. Primeiro porque não teria mais o prazer de gerar uma vida, de sentir um bebê crescendo na minha barriga. De ver um milagre acontecendo. Depois porque sabia que nunca mais iria amamentar na vida.

Por tudo isso o que eu posso dizer nesse que é o mês do Aleitamento Materno é que, se você tiver condições físicas e leite, óbvio, é que vale muito a pena enfrentar a primeira semana de incômodos. Os primeiros dias em que parece que a criança e você não se encaixam (isso é absolutamente normal).

Isso tudo passa. Em pouco tempo vocês estarão adaptados um ao outro. E você estará experimentando alguns dos melhores momentos da sua vida. Os mais mágicos talvez. Os mais significativos, com certeza.

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