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Ter avós por perto é sempre bom!

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Ter avós por perto é sempre bom! 

Visita de amigo é legal. Mas tem uma visita que deixa tudo, que beija sem parar, que abraça até amassar, que realiza os desejos. Tem uma visita que não se importa com a hora de dormir e nem insiste para comer os legumes. Que deixa comer chocolate antes do almoço. É, visita de avô e avó é a mais legal de todas!

Essa foi a conclusão que minhas filhas tiraram dia desses. Vovó Sônia (mãe do Gui) está passando uns dias aqui com a Dora (que trabalha com ela desde 1971 – imagine só!) e elas estão se divertindo e matando a saudade desse carinho que só os avós sabem dar.

Claro que eu e o pai tentamos manter a rotina da casa na medida do possível, mas é óbvio que temos que deixar os avós fazerem o papel de avós também, liberando algumas coisinhas “proibidas” que, na verdade, não fazem mal pra ninguém (como a balinha antes da refeição).

Nesses momentos me lembro das minhas avós e de coisas que eu só fazia quando estava com elas. Josephina (que faleceu em julho) deixava tirar as panelas do armário e transformar em bateria com a ajuda de colheres de pau que serviam de baquetas, claro. Deixava a gente colocar a mão na massa quando estava cozinhando, mesmo que depois essa mesma mãozinha fosse passear na sala e melecas os móveis. “Depois a gente limpa”, ela dizia. Lorena (que graças a Deus está firme e forme) deixava os oito netos irem pra cama dela pela manhã, deixava fazer cabana nas beliches, caprichava na coxinha de galinha e nos pães feitos em casa e deixava a gente comer até acabar!

Criança é esperta. A gente sempre soube que isso tudo só podia na casa das nossas avós. Nada do que elas deixavam “estragou”a gente, como muitas mães pensam. Ao contrário. O que estraga a criança, na minha opinião, é falta de carinho. Amor nunca estragou ninguém.

Por isso, digo e repito. De tudo que imaginei um dia sentir falta ao mudar de país, o que realmente faz falta é o carinho da família. Isso não tem como substituir já que quero que minhas filhas tenham lembranças  como as minhas quando crescerem, que dêem um sorriso ao se lembrarem dos avós, como eu faço. Por isso, quando eles estão aqui, eu deixo minhas filhas serem netas e eles avós. Simples assim. E, se isso for estragar a educação delas, vou estragar com prazer.

 

 

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