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Suicídio, bullying, depressão

suicídio

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Dia desses falei aqui sobre um jogo/desafio que pode levar os adolescentes ao suicídio. Hoje quero falar sobre o bullying e a depressão, que também podem terminar em tragédia. Aparentemente são assuntos diferentes. Mas podem ter o mesmo desfecho. Porque nos três casos estamos falando de jovens que ainda não sabem lidar com desafios ou provocações. Que tem necessidade de ser aceitos. Que podem achar mais fácil resolver um problema de um jeito que não tem volta: o suicídio.

Suicídio: série americana trata disso

Resolvi falar sobre um assunto tão sério quanto esse depois de assistir ao primeiro capítulo da série 13 Reasons Why, no Netflix (muito bem feita, por sinal). A série gira em torno de Clay Jensen. Um estudante tímido do ensino médio, que encontra uma caixa na porta de sua casa. Ao abri-la, ele descobre que a caixa contém sete fitas cassete gravadas pela falecida Hannah Baker, sua colega que cometeu suicídio recentemente.

A partir daí a historia se desenrola mas, o mais importante: tudo começa porque Hanna não suporta o bullying de ter “ficado” com um menino da classe e virar assunto. Entra em depressão (ou já sofria desse mal antes, isso eu vou descobrir ao longo da série). Não importa. O fato é que essa série é sucesso por aqui (e no Brasil também) e o tema principal é a dor de uma adolescente que termina em suicídio.

Como mãe me parte o coração pensar que os jovens possam pensar em terminar com a própria vida. Por qualquer que seja o motivo. Mas eles pensam. Até porque, o que parece besteira para nós, adultos, é muito grave para eles. Ficar “na boca do povo”não é nada fácil nessa idade, por exemplo.

Como ajudar nossos filhos então? Blindá-los não é possível. Criá-los numa bolha também não. Não podemos vigiá-los o tempo todo, ficar o tempo todo junto. Conheço muitos amigos que dizem que tentam de todas as maneiras conversar mais com os filhos, mas não conseguem espaço. O que fazer então? Insistir. Não desistir! Acho que esse é o segredo.

Vale olhar as redes sociais deles. Ir a escola conversar com os professores de vez em quando. Chamar os amigos para ir em casa (e tentar arrancar deles alguma coisa). Não importa. Cada um tem que achar o seu jeito de se aproximar. De enxergar seu filho. O que não podemos é deixar uma tragédia como essa acontecer debaixo do nosso teto.

Obs.: Ainda sobre esse tema, você já ouviu falar no jogo/desafio da Baleia Azul? Olha isso que perigo!

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