O Dia das Mães é só domingo, mas eu já ganhei meus presentes. Milhares de cartões com desenhos de coração (e as palavras MOM e LOVE escritas entre eles) e uma pulseirinha de barbante. Nina e Maitê fizeram as surpresas na escola com muito capricho para me fazer sorrir. Eu amei! Mas, aqui entre nós (e que o Guilherme não leia esse post!), elas não precisavam ter feito nada. Porque ser mãe é o melhor presente do Dia das Mães! Ser mãe é o melhor presente que eu já ganhei na vida!
Nenhuma jóia no mundo vale mais do que os abraços e beijos que ganho todos os dias. Nada supera o prazer de ver as duas sorrindo quando eu chego para buscá-las na escola. Nem o maior buquê de flores do planeta tem um perfume melhor do que o delas. Não existe viagem melhor do que a que faço quando deito na cama com as duas e fico imaginando quem elas serão no futuro.
Nada supera o momento em que eu olho pra elas e me enxergo em pequenos gestos, numa pintinha que também tenho, na alergia atrás da orelha que é igualzinha a minha. Não existe nada material que se sobreponha ao prazer de vê-las crescer, aprender coisas novas, se tornarem independentes.
Quando eu era pequena e minha mãe dizia que não queria ganhar nada eu não entendia. Já adolescente pensava que ela era boba porque perdia a oportunidade de ganhar algo que quisesse. Hoje, adulta, mãe de duas filhas, finalmente eu entendo. Minha mãe estava mais do que certa. Qualquer presente num momento como esse perde o valor. O mais importante eu já ganhei. Um há quase seis anos. O outro há quatro. São tão perfeitas, saudáveis e felizes que seria até maluco da minha parte querer ganhar mais alguma coisa. Deus, pra mim está ótimo! Não preciso de mais nada na vida. Só quero muita saúde pra ter tudo isso por muito mais tempo!