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Quando seu bebê vira uma moça

bebê família filhos

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Um dia ela se mexe dentro da sua barriga. No outro pega seu batom emprestado. Num dia ela é um bebê que chora antes de mamar. No outro dia diz que precisa de roupas novas pra ficar bonita. Num dia ela usa fraldas. No outro pede um perfume de Natal. Quando seu bebê vira moça é quando você percebe que o tempo está voando.

Essa semana a minha “mocinha” pediu para ir na casa da amiga da escola direto da aula. A ideia era passar a tarde brincando com a amiga brasileira (dona da casa) e uma amiguinha japonesa. Topei na hora em que recebi o pedido, primeiro porque tenho ótimas lembranças das tardes na casa das minhas amigas de infância e segundo porque acho que esse tipo de evento, sem a mãe perto, incentiva e ensina independência, entre outras coisas.

Grande dia

Dias antes do “grande dia” a ansiedade era grande. Ela quis fazer uma mala de roupa para se trocar “se precisasse”(palavras dela), quis escolher o que vestir, quis caprichar no penteado. Ei dei corda, afinal, muitas vezes esperar por uma festa é mais legal do que ir numa festa!!!

No dia tão especial lá foi ela, toda feliz, se sentindo adulta. Se sentindo “grande”. A irmã estava morta de ciúme, claro, e isso a deixava ainda mais orgulhosa do que estava vivendo. “Quando você crescer você também vai brincar sozinha na amiga, Maitê”, ela dizia. Sim, repare que o mais importante de tudo está no final da frase: “brincar sozinha na amiga”significa sair sem a mãe, aquela pentelha que regula a quantidade de doce que eu como, que me não deixa sair de vestido quando está frio, que quer que eu tome banho e escove os dentes todo dia. Prazer, essa carrasca sou eu, a pessoa de quem ela quer…se livrar!

Drama???

Não é drama de mãe carente e nem reflexão de mãe que tem filhos mal educados. Minha filha não está faltando com respeito quando não me quer por perto. Ela está apenas querendo se conhecer sem mim, está querendo crescer. Isso é mágico. Mas causa um sentimento estranho dentro do peito da gente, as famigeradas carrascas.

Ao buscá-la na amiga encontrei minha mocinha feliz, cansada de tanto brincar, orgulhosa de si mesma. Ela veio cheia de histórias pra contar, querendo mostrar os presentes que a amiga deu, transbordando vida. Dei a maior atenção do mundo a tudo isso, claro. O papo que começou na rua da casa da amiga  atravessou o  jantar e o banho. Uma maturidade de dar gosto… que foi embora assim que ela vestiu o pijama. “Mãe, você pode me levar pra cama no colo?”, perguntou. “Claro que sim, Nina!”. E assim, de repente, não mais que de repente, meu bebê estava de volta!

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