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Primeira semana do ano a mil por hora

A primeira semana do ano começou do jeito que eu gosto: agitada. Muito trabalho, projetos, desafios. Ideias novas, sonhos. Vontade de crescer, de criar, de realizar. E tem coisa melhor do que ter gana de viver? Eu acho que não.

Primeira semana

A primeira semana do ano numa praia, descansando tem seu valor, óbvio. A primeira semana do ano esquiando numa montanha linda é demais. Mas a primeira semana do ano produzindo também pode ser especial, do jeito dela. Basta você olhar a seu redor e perceber quanta gente sem emprego, sem esperança. Quanta gente a procura de uma oportunidade. Quanta gente sem grana.

Se você conseguir enxergar isso vai conseguir dar valor a essa semana cheia de atividades, prazos e compromissos. Vai ver beleza na agenda lotada, nos prazos que expiram em breve, nas ordens do seu chefe. Claro, a vista pro mar é mais bonita do que a vista da sua mesa cheia de trabalho. Mas mesmo assim ela não deixa de ser interessante. E eu acho que tudo depende do SEU ponto de vista.

Outro dia vi uma charge que mostrava uma pessoa acordando no hospital e agradecendo por mais um dia de vida. No quadrinho ao lado alguém reclamava de acordar cedo para trabalhar. Entendeu a diferença?

Se a gente souber dar valor ao que tem mesmo que isso seja pouco perto do que os outros tem vamos viver mais felizes. O amigo tem uma Porsche e você um carro popular? Sorte dele. E sua. Porque vocês dois podem circular por aí do mesmo jeito e não dependem de transporte público lotado. Seu amigo mora numa cobertura com piscina e você numa casinha financiada num bairro simples? Ótimo. Tem muita gente por aí sem casa e a sua deve ser uma graça também. E por aí vai. Precisamos viver a nossa realidade e enxergar a beleza nela. E nada melhor do que começar o ano fazendo esse exercício!!

5 Discussions on
“Primeira semana do ano a mil por hora”
  • Excelente texto Patty, é a mais pura realidade do ser humano. Pena que existam pessoas ignorantes que não sabem interpretar nada. Parabéns pela linda família. Desejo cada vez mais sucesso e muitoooo trabalho pra vc! Bjaooo em todos e um 2018 abençoado para todos nós!!

  • O fato de eu não concordar ou ver incoerência no seu discurso não significa que eu não saiba interpretá-lo. Aliás, essa é uma defesa muito fácil. Pra mim, é estranho entender como uma pessoa que tinha uma condição de vida tão boa no Brasil, como você, optou por mudar de país. Esse papo de fugir da violência, dar melhor educação e tals, parece – me uma reposta muito padrão e não sei até que ponto é a realidade de cada um. Mas viver na Disney, ter uma vida de americano, ostentar isso no instagram… é muito cult. E brasileiro, em geral, tem dessas. Enaltece o que é de fora e abre mão de ter uma vida boa aqui no Brasil, pra viver o sonho americano, mesmo que para isso tope trabalhar numa hamburgueria, o que evidentemente não é o seu caso, mas ainda vem com o papo que ama o Brasil, doeu deixá-lo, que sente falta, lamenta pelo país estar nessa situação, que sofre de longe e blábláblá…, acho isso meio fake. Não cabe a mim te julgar, até porque você não cometeu nenhum crime, só discordo de algumas opiniões suas e acho alguns de seus textos um pouco forçados, contraditórios, simplistas, no estilo autoajuda, sabe? Eu só estou dando minha opinião, que não obrigatoriamente deve ser igual a sua, se não quer ser contrariada, não deveria ter um blog. Desculpa se não sou das que só entra aqui pra te elogiar. Bjs.

  • Querida, que pena que vc não soube interpretar meu texto. Não tem nada de “papinho furado”. Tem a ver com saber conviver com a sua realidade sem sofrer por ver a do vizinho. Encarar o que é seu. O que te pertence. Entende? Esse é um papinho bem profundo. Aliás, sobre sair do Brasil, sim, eu fiz esse exercício antes de sair. Vi muita beleza na minha permanência no país, inclusive, mas enxerguei um melhor futuro para minhas filhas nos EUA. Entendeu? Feliz Ano Novo pra vc também!

  • Ué, mas não foi você quem disse num outro post que não se contentava com pouco, Patrícia? Agora vem com essa conversa de “viver a sua realidade e enxergar beleza nela”? Você fez esse esforço antes de decidir sair do Brasil? Papinho furado, hein?

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