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Os terríveis 4 anos!!

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Os terríveis quatro anos!!

Como toda mãe eu sempre escutei falar dos “terrible two”, ou seja, os “terríveis dois anos” de uma criança que equivalem a “adolescência da infância”. Torci para minhas filhas fazerem três anos e a convivência com elas ser mais fácil…até que elas fizeram quatro anos e eu descobri os “terrible four”, ou seja, os “terríveis quatro anos”!! Sim, minha gente, especialistas garantem que essa é uma das idades mais difíceis dos nossos filhos (antes da pré-adolescência e da adolescência em si, mas vamos deixar pra sofrer com essas questões daqui a alguns anos…).

Com quatro anos a criança já criou independência suficiente para fazer muitas coisas sozinha já que o desenvolvimento motor e cognitivo estão evoluídos. Já é capaz de se vestir sem muita ajuda, já consegue segurar uma tesoura e um lápis, come sozinha (quando quer), responde facilmente as perguntas que lhe são feitas, já fala frases completas (e complexas), já faz muitas perguntas.

Em compensação uma criança de quatro anos faz muitas birras, especialmente com pequenas coisas. Algumas vezes é agressiva e violenta, principalmente com relação aos irmãos e irmãs. Testa a paciência dos pais até o limite. Não quer comer a sopa, não quer tomar banho na hora estabelecida, não quer dormir cedo, quer aquela boneca ou a bobagem da prateleira do supermercado e pronto. Para mostrar sua revolta eles se jogam no chão, gritam, mordem, não medem esforços. Muitas vezes fazem a gente passar vergonha!

Peguei no flagra!! Que tal?

Pois estou passando por essa fase com uma menininha linda chamada Maitê (que completou 4 anos em 31 de janeiro). Nunca foi tão difícil acordá-la, escovar seus dentes, pentear seus cabelos. Ela reclama de tudo. Se saímos quer voltar pra casa. Se estamos em casa fica entediada. Se escolho uma saia para que ela vista, ela queria uma calça. Se está calor quer usar botas, se está frio teima em colocar a saída de praia.

Como se não bastasse tudo isso ela ainda quer ter a última palavra quando leva uma bronca, agride a irmã sem motivo, chora como se tivesse quebrado um braço se não for atendida em seus desejos (de preferência se estivermos num local público).

Já coloquei de castigo no “cantinho do pensamento”, já deixei dias sem Ipad, já proibi de ir ao aniversário da amiga. NADA funciona. Já tentei falar com amor, já fiquei brava e gritei. NADA funciona. E eu que pensava que crianças assim eram culpa dos pais…paguei a língua!!

Pesquisando na internet descobri que trata-se mesmo de uma fase difícil. A fase da AFIRMAÇÃO. Fase em que eles querem ser atendidos e ponto final. Que se sentem melhores que os outros. Que não querem nossa opinião, porque já tem a deles (imagina com 14 anos!!!). Por isso mesmo decidi que o melhor jeito é ser firme no que eu acredito com relação a educação. Resolvi que aqui quem dá as cartas e as ordens sou eu, por mais que eu tenha sonhado com uma educação democrática.

Quer escolher a roupa? Te dou duas opções e você escolhe entre elas! Quer fazer bagunça? Vai ajudar a arrumar depois! Brigou com a irmã? Além de pedir desculpas vai perder algo que gosta por algum tempo, para sentir na pele que quando fazemos algo errado temos que arcar com as consequências. Os tempos podem ter mudado sim, mas ainda acredito que só com firmeza (nada de violência, por favor) as crianças aprendem a respeitar as regras propostas pelos pais. Sim, temos regras aqui em casa. Aliás, no mundo em que vivemos, que se rege por regras, o melhor é aprender a aceitá-las logo desde pequeno. O mundo não costuma ensinar com a doçura dos pais.

 

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