Não que ter só um filho fosse ruim. Não concordo com essa teoria de que filhos únicos são mimados e egoístas (acho que tudo depende da criação). Também não acho que irmãos são necessariamente amigos para toda vida (tenho exemplos – muito perto de mim – exatamente do contrário!), embora eu e meu irmão sejamos melhores amigos sim!
Mas acho que ter irmão faz parte da vida. Faz a gente crescer. Faz a gente ter referência. Faz a gente aprender a construir relações, aprender a dividir desde cedo (antes da vida ensinar tudo isso!), aprender a amar outra pessoa além dos nossos pais, aprender a se defender e a brigar pelo que queremos!!!
Flho de peixe…
Como mãe acho que ter o segundo filho é ter a prova de que o coração não tem limite para amar. Que ele dobra de tamanho, triplica, quadruplica…aumenta de acordo com o número de filhos a gente tem. Sabe aquele papo de que “sempre cabe mais um”? Pois é…
No dia 31 de janeiro de 2012 eu comecei a entender tudo isso, na prática. Maitê chegou com seu cabelinho quase preto, seu jeito espevitado, sua energia inesgotável. Trouxe com ela uma generosidade que eu nunca vi numa criança e a personalidade mais forte que eu já encontrei. Sabe exatamente o que quer e faz o que for necessário para ver isso acontecer.
Tem a presença forte, a voz alta, é do tipo que não passa desapercebida. Mas é a mais carinhosa da classe, a mais beijoqueira entre os amigos, a mais doce quando quer carinho. No domingo faz quatro anos que essa pessoa especial entrou nas nossas vidas. Faz quatro anos que eu sou ainda mais feliz. Obrigada, Maitê por ser meu segundo filho. Te amo sempre mais.