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Mudança nas férias

1% da nossa mudança!

1% da nossa mudança!

Não foi sem querer. Ao contrário: foi planejadíssimo! Quisemos fazer a mudança nas férias das crianças. Primeiro para que elas não tivessem o choque de chegar na nova casa e na nova escola ao mesmo tempo. Segundo porque achamos que seria legal se elas pudessem curtir um pouco a nova cidade antes de ter compromissos com horários, lições de casa. E terceiro porque nem nos tocamos de que mudança com crianças de férias = bagunça em dobro!

Pois bem. Percebemos isso logo que desembarcamos em Fort Lauderdale com três carrinhos cheios de bagagem (foto!). Parecia muito, mas tudo isso era apenas 1% da nossa mudança de fato. Como seria quando nossas coisas todas chegassem? Como colocar a vida em ordem sem ajuda de ninguém para cuidar delas?

Mais rápido do que imaginávamos descobrimos que não seria fácil. É que depois de dois dias o caminhão chegou com nosso container (que tinha saído do Brasil em 18 de maio, lembra?) e nos “soterrou”em caixas e mais caixas. Enquanto eu e o Guilherme mexíamos nas caixas da cozinha, elas bagunçavam o banheiro. Quando íamos arrumar o banheiro elas tiravam as coisas do armário do cozinha. E por aí vai. Nada distraía mais do que tirar as coisas do lugar. Pra ajudar a antena da televisão não estava instalada, os Ipads (babás tecnológicas) sumiram em meio a confusão e fazia um calor de quarenta graus na sombra, o que me impedia de fazê-las brincar no jardim enquanto trabalhávamos na arrumação.

Resultado: muitas broncas e irritação. Parecia que aquelas cem caixas (não era esse número, mas era quase isso) eram milhões e que o trabalho não teria fim. Me sentia exausta, mas tinha que achar roupas, toalhas, faqueiro. Tinha que fazer a casa funcionar, tinha que dar o start na nova vida. A questão é que, além de todo o trabalho, eu ainda tinha duas menininhas cheias de vida correndo e subindo em tudo e tirando do lugar as poucas coisas que eu encontrava nos embrulhos. Que dureza!

Foram dois dias enlouquecendo. Até que a casa começou a ganhar cara. A televisão foi ligada. Reencontrei os Ipads. Tudo foi entrando nos eixos. De cem, as caixas fechadas diminuíram para 40. As meninas não viam mais graça em mexer nas coisas, nada mais era novidade. A casa estava longe de estar arrumada. Mas já tinha outro clima no ar! E a tendência é melhorar!

 

 

 

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