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Minha Família em paz de novo

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Sensação de gratidão absoluta. Nada como ver minha família em paz de novo. Em Orlando a vida também volta ao normal. O dia amanheceu com sol e as pessoas começaram a andar pelas ruas e ir aos parques. Nada que lembre aquela agitação de dois dias atrás, quando todos se preparavam para a chegada do furacão, nem o silêncio da noite de quinta-feira, quando o Matthew estava chegando http://familiamudatudo.com.br/nossa-familia-no-furacao/!!!

Minha família está em paz de novo, mas triste

Fico pensando nos que não tem essa chance. Nos que perderam a vida, nos que perderam seus amores, seus pais, seus filhos, suas casas. Nos que perderam o pouco que tinham ou o que mais amavam. Nos que vão ter que refazer a vida, nos que vão ter que arrumar motivos para ter esperança de novo. Pensei no Haiti, um dos países mais pobres do mundo que tem sido atingido por vários desastres naturais e que, de novo, graças ao Matthew, contabiliza centenas de mortos.

Haiti depois do furacão

Gravando no Haiti o É o amor, em 2008

Estive lá há oito anos para gravar o “É o amor”, programa que apresentava na Band. A ideia era surpreender os oficiais do exército brasileiro que trabalhavam na missão de paz da ONU levando mensagens de suas famílias na sede da MINUSTAH. Foi uma experiência marcante pra mim. O país estava em guerra civil e os moradores eram tão agradecidos aos oficiais por tudo que faziam pelo país que nos receberam de braços abertos e sorrisos largos, apesar da vida difícil que levavam.

Nunca vou esquecer do olhar curioso das crianças que conheci em Cité Soleil. Dos abraços que ganhei durante as gravações nas ruas, do carinho dos jovens que queriam que eu contasse tudo sobre o Brasil. Nunca vou esquecer daquele lugar sofrido e com um mar tão lindo. Daquele povo que parecia tão feliz em meio a uma miséria tão grande.

Quase dois anos depois da minha visita um terremoto que alcançou 7 graus na escala Richter (que vai até 10) causou no país o que o ex-presidente norte-americano Bill Clinton chamou de  “um dos maiores desastres humanitários do milênio”. Mais de 300 mil pessoas morreram. Não posso imaginar no que o país se transformou. Agora, seis anos depois, mais uma tragédia. Mais dor. Mais tristeza. Mais mortes.

Sinto por cada um dos haitianos e me comprometo a divulgar no blog e nas minhas redes sociais as campanhas que forem feitas para que mais gente possa ajudá-los. Que a vontade de reconstruir e de viver que eles tem os ajude em mais esse momento difícil. E que cada um de nós valorize o fato de ter sua família em paz.

 

 

 

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