Não conhecia fotografia documental até semana passada. Já tinha até ouvido falar, confesso, mas não havia me interessado muito. Isso até conhecer Grazi Ventura, especialista no assunto. Desde então me apaixonei perdidamente por esse tipo de arte. Bom, antes de explicar como a magia acontece, acho melhor compartilhar algumas imagens, porque elas falam mais do que mil palavras…
Fotografia documental…
…é uma arte!
Fotografia documental é apaixonante!!
E aí? Se apaixonou também? Demais, né?
Pois esses registros foram feitos num dia comum. Na nossa casa. Num fim de tarde entre a chegada da escola e a hora de dormir. Nada posado. Nada falso. Apenas cliques da nossa vida real. Apenas a nossa rotina verdadeira. Sem máscaras, sem maquiagem, sem luz especial. Apenas a nossa verdade foi fotografada. Apenas o que eu quero que fique na lembrança das meninas.
E essa é a ideia desse tipo de trabalho. Por isso me apaixonei assim que a Grazi me apresentou a ele. “Como você quer que suas filhas lembrem da infância?”, ela me perguntou. Não precisei pensar muito para concluir. “Quero que lembrem dos nossos momentos juntos. Coisas simples da vida. Nós quatro andando de bicicleta, brincando no quintal com o esguicho. Dando uma volta no condomínio. Fazendo bagunça na banheira”. E assim foi.
Não seguimos roteiro. Não usamos maquiagem. Não arrumamos o cabelo. Fomos nós quatro. Sendo nós quatro. Do jeito que somos todo dia. Enquanto isso Grazi ía clicando. Rindo. Batendo papo. A gente até se esquecia que ela estava ali não apenas para visitar a gente, mas para fotografar. E o resultado não podia ser outro: pura arte.
Mais do que isso. O resultado é a beleza que está na simplicidade da vida real. Que é o que eu quero que marque na memória delas. Que é o que eu quero que elas lembrem quando crescerem.