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Dando alguns passos para trás

Minha caçulinha fofa!

Minha caçulinha fofa!

Mudar, às vezes, é retroceder em alguns pontos e, ultimamente, sinto mesmo que estamos dando alguns passos para trás. Pro bem (estamos mais relaxados) ou nem tanto, como explico a seguir. Minha filha Maitê tem três anos e meio. Não usa fralda há pelo menos um ano. Nem pra dormir. O processo de retirada foi bem simples, nada que nós, mães não estejamos acostumadas (xixi no supermercado – num dia que eu saí sem calcinha e shorts extra, claro; cocô no meio de uma loja de decoração do shopping num ponto bem longe do banheiro – óbvio). Mas na última semana TODOS os cocôs aconteceram fora da privada.

Na casa de um amigo, no meio da sala de jantar cheia de visitas; no supermercado, em meio as frutas (de novo!), no parque da Disney (pelo menos lá a estrutura montada para bebês é perfeita e tem tudo para que o “problema”seja resolvido facilmente). Todas as vezes tentei entender o que estava se passando, perguntei porque ela não tinha pedido para ir ao banheiro, como fazia há tempos no Brasil. Nenhuma resposta. Ela apenas me olhava com uma carinha constrangida e se desculpava pelo deslize. E o drama continuava.Voltei a andar com roupas extras na bolsa, no carro. Estoque de lencinho umedecido. Saquinhos para “blindar”o que estava sujo! O que estaria acontecendo com minha pequena, afinal? Por que estava dando passos para trás?

Conversei com a professora do Summer Camp. Soube que nos dias em que esteve na escola ela se recusou a usar o banheiro, embora tenha sido chamada para ir diversas vezes. Exatamente por não entender a língua eles a levaram muitas vezes para “visitar”o cômodo. E nada! A partir daí comecei a reparar que o “reloginho” dela estava confuso. Ela passou a querer ir ao banheiro a noite. Às vezes a tarde. E, finalmente, nos finais de semana de manhã. Entendi tudo! A adaptação na escolinha confundiu a cabeça da minha filha e tirou a coitadinha da sua rotina! Que dó!

Ao me tocar disso conversei com ela e passei a levá-la no banheiro assim que chegávamos na escola. Bingo! Questão resolvida! Um dia no banheiro da escola com a mamãe e tudo entrou nos eixos! Não é a toa que tem um ditado que diz que as mães ouvem até o que os filhos não falam, né? Depois de alguns passos atrás, vamos dar mil pra frente! Esse foi só um obstáculo na nossa adaptação. Mas, perseverantes que somos, ele já foi superado! Que venham os próximos!

 

 

 

 

 

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