Ontem fiz um post no meu feed do instagram (@patriciamaldonado) super importante. Falei sobre o risco que as crianças correm sempre mas, principalmente, nessa época do ano. É quando as pessoas se reúnem para celebrar. Abusam do álcool, na maioria das vezes. E as crianças? As crianças correm seríssimos riscos. Pois bem. O assunto que levantei foi tão comentado que decidi falar mais sobre ele aqui.
Crianças em perigo
Um dos comentários que li no post foi de uma amiga que trabalha num pronto-socorro. Ela disse que as maiores tragédias acontecem quando a mistura envolve festa/álcool/piscina. A questão é que um adulto acha que o outro está olhando os pequenos. Ou que os maiores vão cuidar dos menores. E é esse “achismo” o grande mal.
De acordo com o site https://criancasegura.org.br/, inclusive, o afogamento é a primeira causa de morte acidental de crianças de um a quatro anos no Brasil. Nessa idade, devido a característica específicas do desenvolvimento infantil, as crianças podem se afogar em recipientes com apenas três dedos de água. Já pensou nisso? TRÊS DEDOS DE ÁGUA são suficientes para causar a morte!
“Ah, mas isso é fácil”, a maioria dirá. Basta usar bóia. Colete. Pois, segundo informações do site especializado no assunto, bóias infláveis e outros objetos passam uma falsa sensação de segurança. Podem furar, virar com a criança ou não estabilizar adequadamente a cabeça e o tronco dos pequenos fora d’água.
Ou seja, falamos, falamos e voltamos ao início. NADA substitui o olhar dos adultos. NADA substitui a supervisão. E mais: há que se definir quem vai ter a missão de ficar de olho nos pequenos! Não adianta um pensar que o outro está fazendo isso e relaxar. Isso precisa ser definido, combinado, para que não reste dúvidas! A pessoa que estiver com essa responsabilidade não pode beber. Não pode se distrair. As tragédias acontecem rapidamente. Num piscar de olhos mas precisamente.