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Câncer de pele: eu também tive!

familia cancer de pele

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Câncer de pele

Detesto falar de doença. Câncer principalmente. Mas quando o assunto é câncer de pele, que eu tive, me sinto na OBRIGAÇÃO  de falar, de chamar a atenção das pessoas, de ajudar na conscientização (especialmente na semana do dia nacional de combate a doença). Aliás, você sabia que entre todos os tipos de câncer que são diagnosticados no Brasil, 25% são de pele e a maioria causada por abuso a exposição solar?

Foi o meu caso. Morei a vida toda no interior de São Paulo, onde faz sol o ano todo e muito calor na maior parte do tempo. Lá todo mundo é bronzeado, toda hora tem churrasco, piscina, passamos a vida no clube. Pois bem. Um dia meu cunhado, que é médico, estava do outro lado da mesa durante um almoço e disse: “que pinta é essa no seu colo? Vai amanhã no consultório que eu quero ver direito”. Achei que não era nada, como todo mundo acha. Nunca tinha prestado atenção nela, como todo mundo faz.

Diagnóstico

Fui. Ele decidiu que já que teria que tirar um pedacinho para exame o melhor era tirar a pinta inteira de uma vez. Tirou. Mandou pra biópsia. Fui embora tranquila. Claro que não era câncer, eu pensava. Óbvio que era preciosismo dele. Não era. Alguns dias depois o resultado: carcinoma Basocelular. O que significa? Câncer de pele. Tóim! Não é que essas coisas acontecem com a gente também?

Passei a me cuidar mais. Protetor solar sempre. Boné. Mesmo assim um ano depois novas lesões. Foram 6 no total até hoje. Algumas como feridinhas que nunca cicatrizam. Outras como pintas esquisitas que tem volume.

O lado bom disso tudo é que o tipo de câncer que eu tive, que é o mais comum, raramente é mortal e, ao contrário do carcinoma de células escamosas e do melanoma, raramente se dissemina além de seu local de origem. Ou seja, uma cirurgia simples no consultório mesmo resolve o problema.

Vivendo e aprendendo

Outro detalhe é que eu passei a ficar muito mais esperta e, por isso mesmo, cuidar mais de mim e das meninas. Virei a “louca do protetor”. Passo nelas o dia todo, em qualquer circunstância, não quero nem saber. E vou além, como preciso ir ao dermatologista de 3 em 3 meses para ver se está tudo bem (faço um acompanhamento de manchas e pintas e exames como a dermatoscopia), passei a olhar o corpinho delas de outra maneira, prestando bastante atenção a feridinhas e pintas. Descolei até um manual para ajudar no “exame”que faço nelas. Eu reparo 5 coisas:

 

Assimetria: Os sinais (pintas) são manchas pigmentadas da pele que geralmente tem uma forma arredondada. Sinais de assimetria devem levantar suspeitas.

Bordas irregulares: O sinal benigno tem bordas arredondadas, enquanto que os que podem ser cancerígenos têm bordas angulares, que se estendem mais numa área que outra.

Diâmetro: Um diâmetro maior que 0,5 cm pode ser suspeito. É preciso olhar esse sinal com maior atenção porque pode ter embaixo um câncer de pele.

Elevação: A elevação dos sinais pode ser um sinal de normalidade, exceto quando tem um pequeno relevo que se apalpa e não só se vê.

Se qualquer um desses ítens me chama a atenção, eu corro no médico. E sugiro que você faça o mesmo! Se descoberto cedo, o câncer de pele apresenta 100% de chance de cura!

P.S.: a foto destacada do post é de uma campanha da ONG Beaba para conscientizar as pessoas a respeito do uso do filtro solar. Se quiser participar é só fazer uma foto com uma hashtag feita de protetor, colocar #poefiltro e desafiar os amigos a fazerem o mesmo!

 

 

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