Foram sete dias separados até que, finalmente, nossas filhas peludas chegaram na nova casa! Záira (nossa labrador de sete anos) e Mauí (nossa maltês de 13 anos) não embarcaram com toda a família de cara porque a cia aérea que escolhemos não aceitava animais (quando descobrimos isso já havíamos pago as passagens). Mas na primeira oportunidade (aquele trabalho que fui fazer no Brasil e que citei no post anterior, lembra?) eu passei para buscá-las. Agora a família está completa!
Trazer minhas filhas peludas exigiu preparação. E tudo começou com uma pesquisa entre as cias aéreas. Depois de descobrir qual delas deixaria pelo menos minha pequena viajar na cabine comigo, comprei as caixas de transporte de acordo com as regras da empresa (nos sites todas falam sobre o tamanho e o peso permitidos) e, em seguida, parti para a documentação. Deixei a carteira de vacinação em dia. Na véspera da viagem pedi para o veterinário fazer uma consulta nas duas, dar banho e fazer um atestado de saúde. No dia do embarque, com esse material, fui ao Ministério da Agricultura – dentro do aeroporto – providenciar o CZI (documento exigido no check-in). Ufa!
Embarquei com a Mauí. Záira foi na carga, no mesmo vôo (tadinha!). Na minha mala de mão coloquei um tapete descartável, ração e água, tudo para que a noite fosse tranquila. Na casinha da Záira ela também tinha tudo isso a disposição. Era como se eu tivesse viajando com Nina e Maitê, tamanha a preocupação!
Enfim, a noite foi tranquila. Mauí dormiu no meu pé 90% do tempo. Não me deu nada de trabalho. Desembarcamos e fomos logo procurar pela Záira, até descobrir que a liberação dela seria feita num outro prédio, atrás do aeroporto. Até chegar lá e ver nossa “filhona”bem passamos momentos de aflição…quem nunca ouviu histórias de cachorros que morrem de frio, que somem, que fogem? Que medo!
Enfim, depois de muito procurar, encontramos ela! Estava tranquila e louca pra sair da caixa e brincar com as meninas! Que delícia! Nossa família estava completa e reunida de novo! 