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A polêmica do desafio da maternidade

Desafioa

A polêmica do desafio da maternidade!

Amo ser mãe. Amei ficar grávida. Amei amamentar. Teria mais uns 5 filhos se não fosse tanta responsabilidade e tivesse mais tempo e dinheiro de sobra. Enfim, essa é a MINHA verdade sobre esse assunto. Tenho várias amigas que tiveram outras experiências. Amam os filhos mas não gostaram de ver a barriga crescer ou não curtiram amamentar. Essa é a verdade delas. O motivo de estar dizendo isso é a polêmica do desafio da maternidade. Um bobaginha que começou no facebook, entre amigas que desafiavam a outra a postar fotos que mostrassem momentos mágicos da maternidade, e que tomou proporções gigantescas, a ponto da menina que disse que não gosta de ser mãe acabar denunciada, excluída e quase apedrejada em praça pública.

Não entendi a revolta, sinceramente. Não vou nem entrar no mérito da possibilidade de se tratar de uma depressão pós-parto (que a menina em questão já disse que não tem). Vou mais além. Falo aqui da patrulha do politicamente correto. Das defensoras da moral e dos bons costumes. Dos ditadores do certo e do errado sobre qualquer assunto. Por que essa menina não pode, simplesmente, desabafar sobre quanto é penosa a maternidade pra ela? Por que as pessoas não podem simplesmente ler e não curtir? Por que não é bacana assumir que não é fácil ser mãe? Por que não é legal assumir que amamentar é mais complicado do que a gente vê nos filmes?

Repito: eu AMO ser mãe. Nunca me incomodei de ter que levantar a noite para amamentar milhões de vezes, nunca pedi pra ninguém trocar fralda das minhas filhas pra mim, nunca liguei para as noites mal dormidas. Sempre achei que faz parte do pacote. Talvez porque fui mãe mais tarde. Talvez porque seja mais madura. Talvez porque estivesse mais preparada porque tinha acabado de ser tia. Não importa. Essa é a minha realidade. Simplesmente não me acho no direito de julgar essa outra mãe que tem nojo de cocô, que sofre para amamentar e que tem saudade de si mesma. Até porque muita gente sente a mesma coisa e não fala!! Será que o erro dela então foi admitir publicamente?

Sei lá…o que eu acho é que em 2016 já passou da hora de cada um cuidar do seu. De guardarmos nosso caminhão de opiniões para quem pede. De ficarmos de boca fechada quando necessário. De ir cada um pro seu quadrado. Chega de julgar, de encher o saco dos outros. A menina não gosta de ser mãe e isso não é contra a lei. Contra a lei é maltratar a criança e isso quem está perto dela tem que observar para que não aconteça. Que tal se em vez de criticar a gente se oferecesse para ajudar? Para dar uma mão amiga, um conselho? Não seria legal?

Eu, por exemplo, tenho muito a dizer pra ela. Juliana, querida, tente relaxar, tente curtir seu bebê. O peito vai parar de doer, você vai voltar a dormir, vai ter mais tempo pra você quando ele crescer um pouquinho. Aliás, já, já ele vai sorrir mais, vai te olhar de um jeito único. Vai falar mamãe. E aí, meu amor, você vai esquecer desse momento complicado. Vai passar!!! Te garanto!! Enquanto isso, tampe os ouvidos para as críticas destrutivas e ouça apenas quem lhe quer bem.

 

 

 

 

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